Os Pretos Velhos

Os Pretos velhos ou Pretas-velhas são uma linha de trabalho de entidades de umbanda, considerados de grande elevação espiritual.
Se apresentam sob o arquétipo de velhos africanos que viveram nas senzalas, muitos como escravos que morreram no tronco ou de velhice, e que adoram contar as histórias do tempo do cativeiro.
Tem como características ternura, humildade, sabedoria e paciência, em reverência à dor sofrida por esse povo durante o período escravocrata.
Podem também apresentar-se como Tio, Tia, Pai, Mãe, Vó ou Vô, porém, todos são Pretos Velhos.
Se apresentam com uma linguagem simples, porém sábia.
São atribuídos à eles o conhecimento da magia divina e da manipulação das ervas.
Imagine um senhor terno, pacífico e cheio de sabedoria. De olhar manso, fala cadenciada e uma energia tranquilizadora. Imagine aquele avô carinhoso, que sempre tem uma palavra acalentadora a lhe dar…este é o Preto Velho!
Sentado no chão ou em banquinhos, fumando cachimbo ou cigarro de palha, o Preto Velho utiliza ervas como a arruda, água fluidificada e baforadas para limpar ou harmonizar as vibrações de seus médiuns ou de consulentes.
Podem receitar tratamentos caseiros, banhos de ervas, chás, entre outros, para os males do corpo e do espírito.
Oferecerem amor, fé e esperança.
A partir de ensinamentos profundos, auxiliam na busca do amor incondicional e na evolução espiritual. São capazes também de orientar sobre os melhores caminhos, e ajudam a renovar energias.
É atribuído a essa entidade o papel de “guia de luz”, no auxílio aos espíritos encarnados, como conselheiro espiritual, amigo e confidente.

Saudação: Adorei as almas

Dia da semana: Segunda-feira

Na umbanda, no dia 13 de maio é comemorado o dia dos Pretos Velhos. Foi o dia que foi assinada a Lei Áurea, a abolição da escravatura no Brasil.

Alguns nomes de Pretos velhos na Umbanda: Pai Joaquim de Angola, Vovó Cambinda, Vovó Catarina, Vovó Maria Conga, Mãe Mariana, Pai Benedito.

(Fonte: internet/ Adaptação: Contos de Logunce)

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